Instituição de apoio a crianças e adolescentes implementa alimentação vegana

A fundadora da Casa do Jardim tomou a decisão após participar do desafio Veganuary, que propõe um mês de alimentação vegana com o apoio de conteúdos e auxílio gratuito

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25 de julho – A Casa do Jardim, uma instituição de apoio a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, localizada em Santo André, reativou suas atividades pós pandemia em outubro do ano passado e desde então o espaço oferece uma alimentação totalmente vegetariana. Segundo a fundadora, Katia Carvalho, mudança do hábito alimentar foi baseada nos princípios de paz, amor, verdade, retidão e não violência, do líder espiritual Sai Baba. 

Desde fevereiro deste ano, no entanto, a Casa do Jardim resolveu dar mais um passo em direção ao respeito a todas as formas de vida e implementou a transição alimentar para o veganismo. A ideia surgiu depois de Katia realizar o desafio Veganuary, em janeiro. “Conheci Veganuary e fiquei apaixonada. Fui me guiando pelas dicas que recebi durante um mês inteiro e achei maravilhoso colocar isso em prática também dentro da Casa do Jardim.” 

Veganuary é uma organização internacional de apoio e incentivo ao veganismo, que desde 2014 propõe um mês de alimentação a base de plantas àqueles que consideram experimentar esse estilo de vida. A entidade, que tem entre seus apoiadores, Paul Maccartney, Joaquim Phoenix, Xuxa, Luisa Mell, Venus Williams e Jane Goodall, produz e disponibiliza conteúdos grátis sobre o tema para facilitar o caminho do novo vegano.  

A pesar de ter sua campanha principal a cada janeiro, o desafio de 31 dias permanece aberto durante o ano inteiro, a disposição de pessoas em todo o mundo. Desde o seu início, já conta com mais de 2 milhões de inscritos, e só na edição 2022 contou quase 630 mil inscrições. 

Desde então, as crianças que frequentam o espaço 3 ou 4 vezes por semana, têm almoço e lanche da tarde feitos apenas a base de plantas. “Só o leite ainda não conseguimos substituir, pois vivemos de doações, e o leite vegetal no Brasil é muito mais caro”, ilustra Katia, que afirma que por dia são consumidos, em média, 12 litros de leite pelas quase 80 crianças e adolescentes atendidos pela organização.  

A instituição contratou uma chef vegana para a preparação de refeições balanceadas e também realizou uma parceria com a universidade São Judas para um seguimento com nutricionistas que orientam sobre a nova alimentação. Além disso, as crianças passam por um acompanhamento periódico, onde são submetidas a exames de sangue para garantir que os índices de saúde estejam dentro da normalidade 

“Nós prezamos muito pela liberdade, então explicamos às crianças que aqui dentro eles estão vegetarianos em transição para veganos, mas lá fora eles escolhem o comem”, conta Katia, que conseguiu parcerias com marcas como Mr. Veggy e Superbom, que oferecem seus produtos. Katia também está em conversa com a NotCo, possível futuro parceiro do projeto

Fonte: Veganuary Brasil | Anita | anita@veganuary.com.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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