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Mercúrio é motivo de prazo para interromper produção de cloro

Deputado explica que as células de mercúrio foram o primeiro método utilizado para produzir cloro em escala industrial e causam grande degradação ambiental

As fábricas que obtêm cloro a partir do processo de eletrólise com células de mercúrio terão prazo de cinco anos para adotar uma tecnologia com menor potencial poluidor, se o Projeto de Lei 8911/17, em tramitação na Câmara dos Deputados, for aprovado pelo Congresso.

O prazo de cinco anos passa a contar do início da vigência da lei e é necessário, segundo o autor da proposta, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PV-SP), devido aos altos custos econômicos da alteração do processo produtivo.

O mercúrio na produção do cloro

O projeto altera a Lei 9.976/00, que regulamenta a produção de cloro no País pelo processo de eletrólise. Por esse processo, uma corrente elétrica passa por uma mistura de água e sal (chamada de salmoura), gerando três produtos: cloro, soda cáustica e hidrogênio. Atualmente, três tecnologias por eletrólise são empregadas na produção do cloro no Brasil: células de mercúrio, de diafragma e de membrana.

Segundo o deputado, para cada tonelada de cloro produzida são perdidos, no processo, 1,3 grama de mercúrio, que acaba poluindo o solo e cursos d’água, como córregos e rios.

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Utilização do cloro

O cloro é matéria-prima de diversos setores industriais, como o farmacêutico, de saneamento básico, de defensivos agrícolas e de fabricação de tubos de PVC.

A Lei 9.976/00 proibiu a instalação de novas fábricas no País para produção de cloro pelo processo de eletrólise com células de mercúrio, mas as que já operavam com a tecnologia foram autorizadas a continuar funcionando.

Para o deputado, o surgimento de novas tecnologias e a necessidade de proteção do meio ambiente tornam urgente a mudança na lei. “Deve haver um plano de substituição por outras tecnologias com menor potencial poluidor, a fim de promover a modernização do parque industrial”, disse Mendes Thame.

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Seguridade Social e Família; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

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Lenah Sakai

Ex-atleta, green fellow (vegetariana, minimalista), trabalhando duro para tornar as organizações, os maiores impactadores do planeta, mais responsáveis. Formada em administração pela PUC-SP, há +10 anos atua em negócios e sustentabilidade. Fundadora do Green Business Post, co-fundadora da Ignitions Inc., do movimento Cultura Empreendedora, do DIRIAS, 1ª associação de direito digital do Brasil e da ABICANN, 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil. Hoje é gestora de uma rede de 5 milhões de pessoas do ecossistema empreendedor nacional e internacional.

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