É sério que você ainda não sabe o nível de responsabilidade ESG da sua empresa?

Acabaram as desculpas. Qualquer gestor consegue fazer a autoanálise de forma rápida com essa ferramenta. Ela sugere algumas das melhores práticas ESG, iniciando nas maiores dores empresariais: o modelo de negócio e a gestão financeira.

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Lenah Sakai | Green Business Post | 13 mai 2024

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A maioria das empresas, especialmente as pequenas e médias (PMEs), muitas vezes não consegue focar nos seus impactos ESG. Isso se deve em grande parte ao fato de estarem em modo de sobrevivência, o que limita sua capacidade de implementar boas práticas ou até mesmo discutir o assunto em reuniões. De fato, algumas nem realizam reuniões regulares para acompanhamento.

Há diversos comentários em eventos e grupos de discussão tentando explicar por que muitos empresários não se envolvem na Agenda 2030. Alguns sugerem falta de interesse, falta de estudo, falta de conhecimento ou falta de acompanhamento das notícias. No entanto, a realidade cotidiana contradiz essas teorias.

Embora sejam uma minoria, esses empreendedores são corajosos, mesmo, muitas vezes, não sendo qualificados em gestão, arriscam recursos financeiros, tempo e esforço, enfrentando críticas e fracassos para oferecer o melhor impacto social, especialmente na redução da pobreza. Muito deles fornecem produtos e serviços que atendem a demandas locais, sustentando suas próprias famílias e a de seus empregados.

Para esses empreendedores, o desafio é enorme. Muitas vezes, operam em modo de sobrevivência, lutando para acertar o modelo de negócios, liderar equipes e estabelecer processos. Essas dificuldades podem incapacitá-los de sair da armadilha da subsistência.

No entanto, corrigir o modelo de negócio, melhorar a gestão financeira e desenvolver processos que reduzam a dependência do empreendedor nas operações diárias pode ajudar as empresas a se tornarem autossustentáveis. Isso permitirá que os líderes saiam da “roda do hamster” e concentrem-se em facilitar o trabalho de suas equipes, bem como em fazer conexões dentro e fora da organização.

A correlação do ESG+

Uma correlação importante é com as boas práticas ESG+. Falamos em ‘ESG plus’ e não apenas ESG, porque trabalhamos com um ESG diferenciado. Aqui, o plus indica o progresso colaborativo, no qual os líderes possuem liberdade de decidirem por suas iniciativas.

Dessa forma, não corremos o risco de todos seguirem por um mesmo caminho que se estiver errado, todos caem no buraco. Contamos com uma diversidade de trabalhos, o que aumenta a nossa resiliência como líderes e como espécie. Isso não é uma teoria, é uma biomimética de como a natureza trabalha o DNA dos seres vivos.

Em adição à essa gestão de risco, seguimos um modelo que já colhe bons resultados das práticas voluntárias da sustentabilidade empresarial.

Em seu estudo, Robert Eccles (2010), professor da Harvard Business School, acompanhou a performance de 180 empresas nos EUA. Ao longo de 18 anos (1992 – 2010), elas adotaram, voluntariamente, boas práticas de sustentabilidade empresarial e seus resultados de performance corporativa foram superiores a 90 empresas que quase não tiveram nenhuma preocupação com os problemas globais e as futuras gerações.

Por isso, o ESG+ quer manter essa mesma eficácia da sustentabilidade empresarial demonstrada pelo extenso estudo do professor Eccles. Para isso, valorizamos a liberdade e a diversidade de ideias, projetos e trabalhos. Afinal, se as práticas são realmente benéficas, os líderes buscarão essas vantagens naturalmente. Não é necessário obrigar ninguém a nada.

Já o oposto gera um ambiente hostil, de autoritarismo, de desconfiança, no qual as práticas devem ser cumpridas como obrigações para evitar uma punição ao invés de serem feitas por vontade própria e real engajamento.

Mesmo em países de primeiro mundo, as abordagens mandatórias, como as adotadas pela Europa em relação à Agenda 2030, podem ser contraproducentes, gerando desconfiança e aumentando os riscos de erros e falhas. Isso pode acabar beneficiando políticos corruptos em detrimento das futuras gerações.

Prova disso, são os atuais resultados, já impactando negativamente as gerações presentes. A crise na segurança energética, física e alimentar nos países europeus.

Leia mais sobre essas falhas no ESG que ficaram evidentes na Europa aqui >>

E, de qualquer forma, a maior parte das empresas (PMEs) não tem condições para atender qualquer demanda quando estão sobrevivendo. Qualquer imperativo prejudicará a existência delas.

A ferramenta ESG+ express

É fácil fazer difícil. É difícil fazer fácil. (Wagner Marcelo, arquiteto de inovação)

Sabendo desse contexto desconcordante, criamos a ferramenta ESG+ express para qualquer gestor ser capaz de descobrir seu nível ESG+ de forma rápida, respondendo apenas 21 perguntas simples. Eles poderão ter contato com boas práticas de excelência e visualizar as principais pautas ESG+.

O método é orientado a priorizar trabalhos para:

  1. Sustentar: sair do modus operandi de sobrevivência.
  2. Profissionalizar: fazer a empresa ganhar vida própria.
  3. Impactar: a liderança poderá fazer as correlações para fazer trabalhos mais relevantes e significativos.

Dessa forma, estaremos contribuindo para uma verdadeira sustentabilidade empresarial.

Em forma de questionário, a ferramenta está disponível de forma livre, custeada e distribuída por Aware Alliance, nossa iniciativa independente e sem fins lucrativos.

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A ferramenta evolui por meio da colaboração comunitária. Comente abaixo e sugira melhorias!

Esta página será utilizada pela Aware Alliance de forma oficial para receber as sugestões da comunidade.

Imagem gerada por: Adobe Firefly.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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