Bons Negócios pelo Clima está com inscrições abertas

Empresas, organizações, empreendedores e ativistas de todos país estão convidados para participar da 1ª Chamada Bons Negócios pelo Clima. Realizada pelo Instituto Climate Ventures Brasil e ClimateLaunchpad, ela tem parceria com Aoka e Instituto Clima e Sociedade (ICS) e apoio da Pipe.Social, Fundação CERTI e Instituto Arapyaú.

As inscrições podem ser feitas aqui e vão até 17 de agosto.

O edital Bons Negócios pelo Clima

Assim, busca-se encontrar e fomentar negócios e ideias que promovam uma economia mais regenerativa, circular e de baixo carbono, gerando benefícios para o meio ambiente, para a economia e para a diminuição dos impactos sociais.

“Queremos reconhecer e apoiar negócios que dão lucro e fazem bem para o planeta, reduzindo os impactos ambientais e as emissões de gases de efeito estufa,” explica Daniel Contrucci, diretor de operações da Climate Ventures.

Os prêmios do Bons Negócios pelo Clima incluem a participação em uma rodada de apresentação para investidores, parceiros e representantes da Climate Ventures em São Paulo; imersão de dois dias no Ecossistema de Inovação da Fundação CERTI, em Florianópolis (em outubro); além da possibilidade de competir na ClimateLaunchpad 2018 (maior competição mundial de ideias de tecnologias verde), em Edimburgo, na Escócia (dias 1 e 2 de novembro).

“O objetivo desta chamada é identificar empreendedores que estão construindo esse novo paradigma econômico. Conectá-los a investidores e cadeias produtivas estabelecidas que precisam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Se o Brasil fizer a lição de casa e acelerar a descarbonização da economia poderemos fazer uma transição suave, atrair investimentos, gerar empregos e estabelecer um longo ciclo de crescimento sustentável no século XXI”, explica o coordenador de economia de baixo carbono do Instituto Clima e Sociedade, Gustavo Pinheiro.

Entre os temas buscados no Bons Negócios pelo Clima estão soluções voltadas para Gestão da Água; Gestão de Resíduos; Agropecuária; Energia; Logística; Uso do Solo e Florestas – independentemente da fase de desenvolvimento do negócio. O edital completo está em aqui. Mais informações: contato@pipe.social

Economia Climática

No Brasil, os desastres naturais contabilizam perdas superiores a R$ 9 bilhões por ano. Isso significa que o país perde algo próximo a R$ 800 milhões mensalmente com desastres naturais em vários setores (dados presentes no Guia prático para decisões com impacto no longo prazo no Brasil, divulgado em dezembro de 2017 pelo WWF-Brasil).

Negócios e empresas já estão buscando maneiras de se adaptar a este desafio e quanto mais rápido for feita a transição para um cenário de baixo carbono, maiores os ganhos para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade.

Um relatório recente da Coppe-RJ (UFFRJ) com o apoio do WWF-Brasil e do Instituto Clima e Sociedade (ICS) analisou as implicações econômicas e sociais da adoção do conjunto de medidas constantes na NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) do Brasil à Convenção do Clima, até 2050. Chamado de IES BRASIL 2050, o estudo resultou em ganhos em diferentes setores em uma economia de baixo carbono em relação ao modelo atual.

Além disso, em novembro de 2017, o Fórum de Negócios Verdes UE-Brasil, evento organizado pela União Europeia com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, do WWF-Brasil e da Febraban promoveu encontros entre empresários brasileiros e europeus, representantes de instituições financeiras e do setor público brasileiros e europeus para discutir as etapas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, no contexto da implementação do Acordo de Paris no Brasil. Na ocasião, o evento reuniu 75 empresas e 22 instituições financeiras durante dois dias, mostrando a importância deste tipo de iniciativa.

 

Fonte: WWF-Brasil.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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