Plástico filme pode ser reciclado; saiba como

Material difere de outros tipos de plástico comum e deve ser
descartado em pontos específicos

São Paulo, dezembro 2020- O plástico filme, material transparente e
esticável, é normalmente usado para embalar e conservar alimentos,
pois adere muito bem às superfícies e, alguns deles oferecem,
inclusive, proteção contra fungos e bactérias. Além disso, hoje
este produto também está sendo utilizado para combater a pandemia de
Covid-19 protegendo objetos diversos, como é o caso do Alpfilm
Protect.

O produto, além de possuir a função de eliminar bactérias e fungos
na parte externa do filme não permitindo que penetrem na embalagem e
entrem em contato com o alimento, recebeu certificação de
eficiência contra o novo coronavírus através de testes no
laboratório QuasarBio do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
Com esta barreira existente no produto, a possibilidade de
transmissão da doença a partir do contato com alimentos e embalagens
pode ser descartada.

Mas além da proteção e comodidade, assim como outros tipos de
plásticos, o PVC, matéria prima empregada na fabricação do
plástico filme, também pode ser totalmente reciclado depois de
utilizado podendo ser transformado em solados de sapato, tapetes,
pisos, mangueiras e vários outros produtos.

No Brasil, predomina-se a reciclagem mecânica para recuperação dos
materiais plásticos, inclusive do PVC. Nessa técnica – a mais
popular de três ao todo – o produto é triturado por uma máquina e,
após ser reprocessado, tem a vida útil aumentada e se transforma em
um novo produto.

Também há outras formas de fazer o processo de reciclagem:
energética, quando o material é transformado em combustível por
meio da incineração; ou química, cujo material passa por processos
que envolvem várias substâncias até voltar a ser matéria
petroquímica base. Assim, é possível ser utilizado novamente na
cadeia produtiva.

Embora seja viável, no país a reciclagem do PVC não ocorre de
maneira abrangente, haja vista ser largamente empregado em
aplicações de longo ciclo de vida, como tubos, janelas, pisos e
recobrimento de fios e cabos. No entanto, novas políticas ambientais
estão, pouco a pouco, mudando esta realidade: segundo a pesquisa do
Instituto Brasileiro do PVC, atualmente a taxa nacional de reciclagem
pós-consumo é de 17% no país.

Mas onde fazer o descarte para a reciclagem?

Apesar de possuir propriedades que possibilitam sua reciclagem, o
plástico filme não pode ser descartado junto a demais tipos de
plásticos. De acordo com a Diretora de Comércio Exterior e Marketing
da Alpfilm, Alessandra Zambaldi, este tipo de descarte precisa ser
direcionado para pontos de coleta específicos.

“Isso é muito importante porque o polímero do PVC se difere dos
polímeros que compõem outros materiais plásticos. Por isso, sua
reciclagem é feita de forma separada para garantir a efetividade do
processo. Além disso, antes de encaminhar à reciclagem é
fundamental higienizar todo o material com água corrente ou mesmo de
reuso. Quando existem resíduos de alimentos no plástico, a
reciclagem é dificultada porque geram contaminação e defeitos
durante o reprocessamento, podendo até mesmo causar danos ao
maquinário”, explica.

Além disso, a diretora orienta que é importante lembrar que, no caso
de utilização do material para fins que podem gerar contaminação –
a área médica, por exemplo, é importante não descartá-lo em
pontos de reciclagem comuns. “O ideal é seguir a legislação vigente
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para fazer o
descarte no lixo apropriado e evitar possíveis danos às pessoas e ao
meio ambiente”, diz a especialista.

Para descartar corretamente, é possível encontrar o ponto de coleta
mais próximo, clicando neste site  [1]e selecionar a categoria “filme
plástico”. Depois, basta digitar o CEP e escolher as opções de
locais para realizar a reciclagem.

“O consumo e comportamento sustentáveis são fundamentais para
proteger e manter os recursos naturais. Por isso, a responsabilidade
ambiental e social deve estar presente não só no fim da utilização
do produto, que é a reciclagem, mas também evitando o desperdício
de material consumido. Além disso, o filme com a proteção
bactericida aumenta a durabilidade dos alimentos permitindo que sejam
consumidos por mais tempo já que não estragam tão rapidamente,
evitando, assim, perdas desnecessárias”, finaliza Alessandra.

Sobre a Alpfilm
Empresa 100% nacional e com mais de 20 anos de história, a Alpfilm
[2]produz e fornece vários tipos de filmes plásticos em PVC
esticável e PE, de marca própria, atendendo a demanda e as
necessidades dos diversos setores nos quais atua, desde a indústria
alimentícia até brinquedos.

É a única fabricante em seu segmento que apresenta sistemas
inovadores, como o mecanismo de corte e o sistema de proteção
bacteriana. No mercado internacional, está presente na Espanha,
Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Costa Rica. Com isso, a
empresa investe constantemente em novas tecnologias que possam ser
empregadas no desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus produtos.

*As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do GREEN BUSINESS POST.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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