O pós-Americanas gera movimentações na análise da governança corporativa
Após o escândalo das dívidas bilionárias das Lojas Americanas pegarem, principalmente, os investidores e o mercado financeiro de surpresa, medidas em governança estão sendo tomadas na B3
Por: Redação | Green Business Post | 08 fev 2023 | Collaborative Progress Licenseª
O mercado financeiro brasileiro está passando por mudanças significativas. A B3, principal bolsa de valores do país, tem se esforçado para melhorar a qualidade de seus índices e aumentar a transparência do mercado. Uma das medidas adotadas foi a criação de um índice de governança corporativa, que avalia as práticas de gestão das empresas listadas na bolsa.
A ideia é incentivar as empresas a adotarem práticas mais ética e transparente, aumentando assim a confiança dos investidores no mercado. Porém, esse novo índice também tem gerado polêmica, já que algumas empresas foram excluídas do índice por não atenderem aos critérios de governança estabelecidos.
A exclusão dessas empresas tem sido alvo de críticas, já que muitos acreditam que ela pode afetar negativamente o valor de suas ações. Além disso, há debates sobre a efetividade da medida em promover mudanças significativas nas práticas de gestão dessas empresas.
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A B3 tem defendido sua decisão, argumentando que a criação do índice de governança é uma forma de dar mais transparência ao mercado e de incentivar as empresas a adotarem práticas mais responsáveis. A bolsa de valores afirma ainda que a exclusão das empresas do índice não significa que elas são ruins ou não confiáveis, mas sim que precisam melhorar suas práticas de governança.
Em suma, a criação do índice de governança corporativa pela B3 é uma medida importante para melhorar a qualidade do mercado financeiro brasileiro. Embora a exclusão de algumas empresas tenha gerado polêmica, a B3 defende que sua decisão é uma forma de incentivar as empresas a adotarem práticas mais responsáveis e de aumentar a transparência do mercado.
Fonte: Estadão. Imagem: Twitter.