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Escolas +Verdes está buscando escolas e serviços de biodigestor

Prazo para inscrever escolas públicas e serviços de implementação de biodigestor foi prorrogado para 14 de outubro.

Por: MMA | 07 out 2022.

A iniciativa foi lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Educação, no dia 14 de setembro e tem o objetivo de promover a sustentabilidade nas escolas brasileiras, com um investimento inicial previsto em até R$ 300 milhões. A portaria que regulamenta o Escolas +Verdes e define os critérios para os projetos foi assinada pelo ministro Joaquim Leite e contou com a presença dos ministros da Educação, Victor Godoy, e da cidadania, Ronaldo Bento.

Escolas públicas interessadas em se inscrever no Escolas +Verdes para receberem um biodigestor têm até 14 de outubro para encaminhar a documentação.

Já as propostas de serviços podem ser enviadas por Consórcios Públicos de todo país, exclusivamente por meio da Plataforma +Brasil, www.plataformamaisbrasil.gov.br, Programa nº 4400020220009, impreterivelmente até o dia 14/10/2022. Cada proposta deve considerar a implantação de um biodigestor por escola, em um total de dez escolas, devendo atender a um mínimo de 4 (quatro) municípios. Para mais informações acesse a íntegra do Edital, por meio do link Edital de Chamamento Público nº1/2022.

Espera-se como resultado final deste Edital a implantação de até 210 biodigestores, em até 210 escolas públicas.

Escolas públicas ou particulares que adotem práticas de sustentabilidade também poderão requisitar o selo Escola +Verde. A certificação é um reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente e um diferencial para estimular a educação ambiental dentro e fora de sala de aula.

Segundo o ministro Joaquim Leite, a instalação de biodigestores traz uma abordagem prática e eficiente para a educação ambiental. “Iniciativas como esta despertam no aluno a preocupação em separar o lixo, em destinar corretamente o resíduo orgânico e o sólido. Essa é uma ação do governo que mostra como fazer educação ambiental de forma direta. Se conseguirmos colocar vários biodigestores nas escolas do país, vamos evitar lixo nas cidades, nos rios e evitar emissões de gás metano, por exemplo”, destacou o ministro.

O biodigestor é um equipamento que produz biogás e biofertilizante líquido a partir da digestão anaeróbia de resíduos orgânicos. Assim, nada é desperdiçado. As cascas de frutas e legumes, por exemplo, deixam de ir para o lixo comum e geram o biogás, que retorna para o fogão no preparo da merenda. O biofertilizante líquido pode ser utilizado em hortas, pomares e jardins da escola.

Aproximadamente, 1.500 toneladas de resíduos deixam de ser descartados por cada escola.

O ministro da educação, Victor Godoy, destacou o fato de haver mais de 7.800 escolas sem acesso às redes de esgoto, a maioria delas na zona rural. “Por isso é importante trabalhar a conscientização dos alunos, professores e da comunidade para o tratamento desses resíduos, que muitas vezes acabaria ali nos córregos, que são áreas importantes de preservação no país. Com isso, a gente começa a trabalhar, também, outros conteúdos pedagógicos. Os professores têm essa possibilidade de enriquecer a aula com uma abordagem mais prática”, reforçou Godoy.

A aquisição e implantação dos biodigestores em escolas públicas será financiada pelo Ministério do Meio Ambiente. O financiamento será feito a partir de recursos próprios ou provenientes de cooperação, acordos, ajustes e outros instrumentos celebrados pelo MMA com governos estrangeiros e organismos internacionais ou órgãos e entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, com ou sem fins lucrativos.

As iniciativas sustentáveis, como o biodigestor, abrem espaço para a interdisciplinaridade, pois permite que educadores nas áreas de biologia, matemática, química, física e ciências possam abordar os assuntos de forma prática com seus alunos.

Para a segunda fase do programa, a previsão é que sejam investidos R$ 200 milhões, abrangendo outras iniciativas sustentáveis.

Fonte: MMA-1, MMA-2, MMA-3, Diário Oficial da União.

*As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do GREEN BUSINESS POST.

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