Combustível de plástico reciclado é saída para despoluir oceanos

Pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana, EUA, aplicaram uma tecnologia que converte 90% dos resíduos de polipropileno em gasolina ou diesel

Que tal se o lixo plástico, em vez de entupir os oceanos, pudesse ser transformado em energia para a locomoção de veículos? Pois é essa a possibilidade descoberta por pesquisadores da Universidade de Purdue, de Indiana, EUA. Eles criaram um combustível de plástico reciclado.

A tecnologia desenvolvida por esses estudiosos permite converter cerca de 90% dos resíduos de polipropileno, tipo de plástico usado em embalagens e brinquedos, em gasolina e diesel de alta qualidade. A transformação leva apenas algumas horas.

Produção de petróleo copiada

Isso porque o processo é realizado por liquefação hidrotérmica, o qual, a temperaturas altíssimas e com muita pressão, imita as condições geológicas da Terra ao produzir petróleo.

Dessa forma, a conversão do plástico resulta em nafta, óleo inflamável que é matéria-prima para a indústria petroquímica.

Linda Wang, professora de engenharia química na Universidade de Purdue e líder da pesquisa que desenvolveu o combustível de plástico reciclado.

O combustível de plástico reciclado, segundo os pesquisadores, poderia atender 4% da demanda por gasolina ou diesel no mundo. Afinal, segundo a ONU, 8 milhões de toneladas de lixo plástico são despejadas anualmente nos oceanos.

Os pesquisadores da Universidade de Purdue buscam agora investidores e parceiros para produzir o combustível de plástico reciclado em escala comercial.

Fonte: Catraca Livre.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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