💣 Nova Escala de Trabalho é ABUSIVA, DIMINUI HORA DE FUNCIONÁRIOS E AUMENTA A DO EMPREENDEDOR! 🤯

Debate sobre a escala 4×3 expõe a fragilidade do empreendedor brasileiro. A proposta de reduzir a jornada dos trabalhadores pode agravar a exaustão e os custos de quem já assume todos os riscos do negócio no país.

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Enquanto a pauta do bem-estar ganha força sob a ótica ESG, a proposta de implementar a escala de trabalho 4×3 no Brasil acende um alerta vermelho no universo empresarial. Longe de ser uma panaceia para a qualidade de vida dos trabalhadores, a medida pode se tornar um fardo insuportável para os empreendedores, já sobrecarregados em um cenário econômico desafiador.

Mais Custo, Menos Mão de Obra: O Pesadelo da Contratação Adicional

A aprovação da lei traria um aumento inevitável nos custos para as empresas. Como explicitado no vídeo, setores que precisam operar diariamente, como o comércio (exemplificado pelos bares), teriam que contratar mais funcionários para cobrir os dias de folga adicionais. Em um contexto de falta de mão de obra já existente, encontrar e arcar com mais um salário representaria um golpe duro, especialmente para pequenas e médias empresas.

Comércio em Alerta: Portas Abertas com Donos Exaustos

O setor de serviços, como bares e restaurantes, sentiria fortemente o impacto. Se um funcionário trabalha quatro dias e folga três, quem garantirá o atendimento nos dias restantes? A resposta é clara: o próprio empreendedor. Imerso em uma rotina exaustiva e sem o amparo das leis trabalhistas convencionais, o dono do negócio terá sua jornada de trabalho drasticamente aumentada, ironicamente para viabilizar o descanso de seus empregados.

Escolas em Risco: Menos Dias de Aula, Futuro Comprometido

Outra preocupação levantada no vídeo é o impacto na educação. A proposta de reduzir os dias letivos nas escolas para adequá-las à escala 4×3 é vista com ceticismo. Em um país com indicadores educacionais já alarmantes, diminuir ainda mais o tempo de aprendizado pode comprometer o futuro das novas gerações, uma das principais pautas do ESG. Além disso, para muitas crianças, a escola é também um local de refeição, e a redução de dias afetaria essa necessidade básica.

As dificuldades não param por aí. A crise econômica global, a inflação e a alta dívida pública no Brasil tornam as empresas, principalmente as menores, ainda mais vulneráveis a mudanças abruptas. O aumento de custos pode ser repassado ao consumidor, elevando os preços e impactando toda a economia. A alternativa seria a demissão de funcionários para cortar gastos, gerando mais desemprego.

Contudo, o vídeo levanta um ponto crucial: a importância de respeitar a diversidade das empresas e a liberdade de escolha. Impor um padrão único de escala de trabalho não considera as particularidades de cada setor, cultura organizacional e até mesmo a vontade dos próprios trabalhadores, alguns dos quais podem desejar trabalhar mais para obter maior renda.

A verdadeira solução para o bem-estar no trabalho pode residir em melhorias no ambiente de trabalho durante a jornada, como relações interpessoais positivas e metodologias de trabalho mais saudáveis, em vez de uma padronização forçada que onera excessivamente os empreendedores e pode não atender às necessidades de todos. É fundamental um debate aprofundado, com base em estudos e testes, antes de uma decisão com impactos tão amplos na vida de toda a população e na economia brasileira.

A liberdade para as empresas experimentarem e encontrarem seus próprios modelos, com possíveis incentivos governamentais para o bem-estar, parece ser um caminho mais promissor do que a imposição de um modelo único que pode sufocar a já árdua jornada do empreendedor brasileiro.

Fonte: O conteúdo se baseou no vídeo a seguir: