Bolsas de estudo da ONU sobre assuntos de oceano
A divisão para assuntos de oceano do Escritório de Assuntos Legais (DOALOS, na sigla em inglês) da ONU recebe até 14 de setembro inscrições para a edição de 2019 do programa de bolsas de estudo oferecidas pelas Nações Unidas e pela Fundação Nippon.
O objetivo da iniciativa é capacitar funcionários governamentais e outros profissionais de países em desenvolvimento para a implementação das diretrizes legais da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS, na sigla em inglês) e instrumentos relacionados.
As bolsas de estudo também visam capacitar esses profissionais na formulação de regimes abrangentes de gestão dos oceanos, no contexto da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O programa é dividido em duas etapas. Haverá um treinamento de três meses na sede da ONU em Nova Iorque, seguido de uma pesquisa e estudo de seis meses com uma instituição anfitriã que demonstrar conhecimento em cada um dos campos de pesquisa da bolsa de estudos.
Para se qualificar, os candidatos devem ter entre 25 e 40 anos, ao menos diploma universitário ou equivalente, e demonstrar capacidade para realizar pesquisas e estudos acadêmicos.
Os candidatos devem ser de países em desenvolvimento, funcionários públicos ou profissionais de nível médio que lidem diretamente com assuntos de oceano, tais como (mas não exclusivamente): desenvolvimento sustentável de oceanos e mares, incluindo a implementação da Agenda 2030; política nacional ou regional dos oceanos; estabelecimento de zonas marítimas e delimitação das fronteiras marítimas; gestão das zonas costeiras; conservação e gestão dos recursos marinhos; transporte marítimo; segurança marítima; proteção e preservação do ambiente marinho, incluindo a ciência marinha.
Nos últimos 14 anos, 142 bolsas foram concedidas no âmbito do programa para nacionais de 76 países em desenvolvimento.
Mais informações estão disponíveis no site www.un.org/depts/los/nippon.
Os prêmios serão concedidos em outubro, e os candidatos poderão iniciar o programa em março ou abril do ano que vem.
Fonte: Nações Unidas.