Primeiro Greenest Connection Internacional: Unindo Visões e Práticas de ESG do Canadá, Estados Unidos e Brasil!

O primeiro encontro internacional nasce com o objetivo de criar um diálogo global em um momento crucial, quando o mundo enfrenta a necessidade de resolver questões planetárias.

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A 11ª edição do Greenest Connection marcou um novo capítulo, sendo realizada pela primeira vez como um evento internacional. Antes focado no público brasileiro através do Green Business Post, o evento agora é organizado pela Aware Alliance, uma iniciativa independente e sem fins lucrativos que oferece ferramentas para organizações que desejam fazer a diferença no mundo por meio de seus impactos.

O evento contou com inscritos de 10 países, dentre eles, Brasil, Camarões, Canadá, Chile, EUA, França, Jamaica, México, Portugal e Reino Unido.

Por que internacionalizar a discussão ESG+?

O primeiro Greenest Connection Internacional surgiu da necessidade urgente de compartilhar conhecimentos que ultrapassem as fronteiras. O impacto das práticas de ESG vai muito além dos contextos locais: as ações de um país podem repercutir diretamente em outros, e muitas empresas atuam em múltiplas regiões. Por isso, estabelecer um diálogo global tornou-se essencial.

Diversos temas cruciais ainda não recebem a devida atenção da mídia convencional, mas são indispensáveis para que profissionais de ESG compreendam as particularidades e desafios de cada continente. Questões globais são complexas demais para serem resolvidas de forma isolada; é imprescindível a colaboração entre agentes de mudança, pois a riqueza de perspectivas e experiências de cada nação pode aprimorar o debate e inspirar soluções.

Essa abertura para um diálogo internacional e para o livre pensamento caracteriza a comunidade ESG+. Diferentemente do ESG tradicional, o ESG+ valoriza práticas e abordagens diversas, entendendo que essa variedade fortalece a resiliência do grupo. Apoiar-se em uma única “verdade” pode ser arriscado se ela se mostrar incorreta; contar com múltiplas abordagens permite à comunidade construir um futuro mais sólido, com foco em impactos realmente positivos.

Você acredita que precisamos de um diálogo internacional?

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Os participantes e o bate-papo

A conversa foi enriquecida por perspectivas diversas. Lenah Sakai, fundadora da Aware Alliance, conduziu o encontro representando o Brasil. Clara Feitoza trouxe insights de sua experiência única como brasileira atuando no Canadá, e Rustin McIntosh contribuiu com seus pontos de vista dos Estados Unidos. Juntos, exploraram as oportunidades globais nas áreas de energia renovável e eficiência energética — tópicos de especial interesse para Clara e Rustin, que possuem formação em engenharia.

A energia é um recurso essencial que afeta tanto o meio ambiente quanto a economia. O fluxo constante de inovações e soluções tecnológicas que surgem nesse seto é imenso, algo que nem sempre se observa em outras áreas de ESG. O engajamento dessa área poderia servir de exemplo para outras preocupações globais também se desenrolem rapidamente.

Você acredita que outras pautas ESG deveriam evoluir como o desenvolvimento das novas formas de energia renovável?

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Qual o grande desafio ESG?

Trazendo a discussão para acontecimentos reais, pudemos avaliar a crise energética na Europa. Esse continente se tornou uma referência global na adoção de energias alternativas e na criação de políticas de transição energética, incluindo restrições ao uso de carvão, energia nuclear e petróleo. O objetivo deles era reduzir a poluição e fazer a transição para uma energia mais limpa. No entanto, a execução dessa transição não ocorreu como planejado.

Desafio da execução

Desafios na Transição Energética: A decisão da Europa de cortar petróleo, carvão e energia nuclear e depender mais de fontes de energia renováveis teve consequências imprevistas. A invasão da Ucrânia por Putin mudou a estabilidade global. Em resposta às sanções europeias, a Rússia interrompeu o fornecimento de gás, revelando que a Europa ainda não estava plenamente preparada para suprir sua demanda energética exclusivamente por meio de renováveis. A transição energética, embora essencial, evidenciou lacunas importantes em sua execução.

A Crise Energética na Europa: Isso levou a uma crise energética, na qual a Europa não tinha energia suficiente para sustentar sua população. O preço da energia disparou, levando a protestos e frustração generalizada. Algumas famílias até saíram da Europa, buscando estabilidade em outros países.

A Lição: Essa situação na Europa destaca um ponto crucial: embora a intenção por trás da transição para a energia renovável seja boa, a execução é o que realmente importa. Se a transição não for bem planejada e bem executada, pode levar a consequências sérias que afetam populações inteiras. Tanto Rustin, Clara, como engenheiros, e Lenah como empreendedora e administradora concordaram que a execução é tudo. Não se trata apenas da ideia ou da tecnologia; trata-se de como ela é implementada de maneira a garantir segurança e estabilidade energética para todos.

Para você, a execução é a parte mais importante das práticas ESG para atingir os impactos desejados?

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O engajamento organizacional

Muito se cobra das empresas sobre o engajamento nas pautas ESG sem saber do contexto real em que elas se encontram.

Lenah Sakai, que trabalha com análise de startups e negócios no geral, reconhece que a maioria das pequenas e médias empresas está em modo de sobrevivência, focada nas necessidades imediatas, como conquistar clientes, muitas vezes sem os recursos para lidar com questões ambientais ou sociais.

Por essa razão, ela desenvolveu uma metodologia que ajuda esses líderes a estabilizarem seus negócios por meio de crescimento sustentado e profissionalização, para que possam integrar gradualmente os temas de ESG em sua estratégia.

Você conhecia esse contexto da vasta maior parte das empresas?

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Especificidades dos EUA e do Canada

Durante o evento, exploramos as dinâmicas únicas nos Estados Unidos e no Canadá.

Rustin, observou que a disponibilidade de energia barata nos EUA cria um desafio para a adoção de impostos sobre o carbono. Já, Clara, destacou que o termo “ESG” não é tão comumente utilizado no Canadá, onde “sustentabilidade corporativa” ainda é predominante. Em sua percepção, as pautas ESG tendem a ser mais naturalmente integrados nas empresas canadenses, em comparação com a experiência brasileira.

Todos os participantes concordaram que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são ferramentas excelentes para engajar os líderes organizacionais, inspirando as pessoas a trabalharem em direção a soluções globais.

Você conhecia essas especificidades dos EUA e Canadá?

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Reflexões sobre o Primeiro Encontro Internacional

A reunião foi incrivelmente produtiva, e tanto Clara quanto Rustin, que nunca haviam participado de um evento como este antes, realmente gostaram. Eles compartilharam o quanto apreciaram a oportunidade de trocar ideias e perspectivas.

O ambiente estava acolhedor, saudável e colaborativo. Conseguimos discutir os temas de maneira construtiva, compartilhando nosso conhecimento de forma livre. Foi uma experiência rica que se repetirá eventos no futuro visto que a comunidade ESG+ expressou anseio por discussões abertas e interativas.

Mas o foco maior dos encontros é convidar dirigentes para compartilhar suas soluções e professores de universidades prestigiosas.

A organizadora também destacou que a importância da execução, discutida durante a reunião, é um tema que foi explorado profundamente em seu primeiro livro. No livro, ela compartilha cinco casos reais de falhas onde organizações e governos não executaram bem as questões ESG, e como resultado, causaram impactos negativos em populações inteiras e seus clientes.

Ela acredita que a raiz de muitos desafios ESG está na execução, por isso escreveu o livro. Esse é o seu modo de compartilhar insights sobre como líderes e empreendedores podem melhorar sua abordagem na execução das estratégias ESG.

Saiba mais sobre o livro aqui e compartilhe com quem possam se beneficiar >>

A Jornada de Fortalecimento da Comunidade ESG+

A comunidade internacional está em construção com diversos profissionais interessados. Além dos encontros online, a ideia é organizar eventos presenciais onde os membros possam se encontrar pessoalmente, interagir em um ambiente acolhedor e caloroso, e compartilhar ideias enquanto desfrutam de boa comida e conversa.

Para fortalecer as parcerias dos membros e criar um espaço para uma conexão e colaboração genuína, a Aware Alliance buscará patrocinadores que também estejam engajados na concretização dessa missão. Se você conhece empresas interessados em fazer parte dessa jornada, entre em contato aqui >>

Esse encontro contou com o apoio do Green Business Post, Accurate Advice e Cultura Empreendedora.