IndústriaNacionalNotícias

Estudo da Câmara traz levantamento de projetos sobre o mercado de energia eólica no Brasil

Pelo menos 25 propostas tramitam no Congresso com o intuito de desenvolver o setor, que ainda não corresponde a nem 10% do total da energia produzida no País. Consultor legislativo avalia vantagens e desvantagens da energia proveniente da força dos ventos

Pelo menos 25 textos tramitam no Congresso Nacional no sentido de regular ou incentivar o mercado de energia eólica. O levantamento faz parte de um estudo do consultor legislativo Maurício Schneider. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC 97/15), por exemplo, prevê que estados e municípios recebam royalties pela exploração desse tipo de energia, o que elevaria o custo.

O setor vem crescendo rapidamente no Brasil. Em 2012, a energia eólica era responsável por 5 mil gigawatts e, em 2016, passou para 33,5 mil gigawatts. Isso, no entanto, correspondia a apenas 5,8% do total da energia produzida no País. A energia hidráulica representava 65,8%.

Maurício Schneider explica que a energia eólica é sempre complementar em qualquer sistema. “Ela, sozinha, necessitaria da acumulação em baterias, pois não dá para se ter certeza de que haverá vento constante para alimentá-la”, afirma. “Na verdade, trata-se de um ótimo aporte de energia para compor um sistema gerador que tenha outras fontes. A eólica não dispensa geração de energia térmica, não dispensa as hidrelétricas. Mas ela se somaria aos outros modos de geração de energia elétrica.”

Impacto ambiental
O consultor acrescenta que, embora seja considerada uma fonte “limpa”, a energia eólica também tem impacto ambiental.

“As pás [dos moinhos de vento] movimentam um sistema, e a energia elétrica é gerada por um imã. Esse imã, que fica dentro da torre, é fabricado com material radioativo, obtido a partir das terras raras. Na visão de muitos, porém, isso é compensado pela geração de energia a um custo ambientalmente muito baixo”, argumenta. “Há também impacto sobre a fauna: muitas aves são mortas pelo movimento das pás”.

Mais de 1/3 da energia eólica atual é gerada na China. O Brasil está na oitava posição.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Marcelo Oliveira
[amazon_link asins=’8521621604,8588098709,8539602504,855190227X,B0714QLTHJ,8561325887,852043004X,B01JPBP53Q,B01M3QTN35′ template=’ProductCarousel’ store=’green-business-post-20′ marketplace=’BR’ link_id=’a9620682-d3f2-11e8-901b-059b369def5e’]

*As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do GREEN BUSINESS POST.

👍 REPUBLIQUE nosso conteúdo de acordo com a Collaborative Progress Licenseª!

👣 ACOMPANHE nossas redes no Everlink.

🫶 VALORIZE NOSSO TRABALHO:

  • 🔗Ao adquirir produtos por meio de links no site, você estará apoiando o autor/canal sem pagar nada a mais por isso.

Lenah Sakai

Ex-atleta, green fellow (vegetariana, minimalista), trabalhando duro para tornar as organizações, os maiores impactadores do planeta, mais responsáveis. Formada em administração pela PUC-SP, há +10 anos atua em negócios e sustentabilidade. Fundadora do Green Business Post, co-fundadora da Ignitions Inc., do movimento Cultura Empreendedora, do DIRIAS, 1ª associação de direito digital do Brasil e da ABICANN, 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil. Hoje é gestora de uma rede de 5 milhões de pessoas do ecossistema empreendedor nacional e internacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *