Embrapa lança revista da Turma da Mônica contra desperdício de alimentos

Embrapa lança revista em quadrinhos sobre consumo sustentável de alimentos e pesquisa sobre o desperdício das famílias brasileiras

*Adaptado de Embrapa | 26 nov 2019

Na quinta-feira (28), a Embrapa Tabuleiros Costeiros recebeu na sua sede, em Aracaju, professores, coordenadores pedagógicos, estudantes, pesquisadores, agrônomos, nutricionistas e a sociedade em geral para discutir o problema global do desperdício de alimentos.

Durante o encontro, a Embrapa realizou a distribuição de uma revista em quadrinhos da Turma da Mônica e um guia didático para professores sobre consumo sustentável, lançados oficialmente na terça (26) em Brasília. As publicações educativas explicam os impactos negativos do desperdício de alimentos nas famílias e dão dicas de como substituir esse hábito por um consumo mais sustentável. 

A iniciativa faz parte de projeto apoiado pelos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil, liderado pela Embrapa, em parceria com o WWF Brasil e colaboração do Instituto Maurício de Sousa. O programa é um instrumento de cooperação alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável que visa reduzir pela metade as perdas e o desperdício de alimentos global até 2030

“Essa ação do Embrapa & Escola também faz parte do projeto ‘Diálogos sobre desperdício de alimentos: sensibilização da juventude sobre consumo sustentável e mudanças climáticas’, que tem como foco a comunicação para mudança comportamental”

explica Gustavo Porpino, analista da secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa (Brasília/DF), coordenador da iniciativa.
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Pesquisa
Na primeira fase, entre 2017 e 2019, o projeto “Diálogos sobre desperdício de alimentos” realizou pesquisa em âmbito nacional para conhecer hábitos de consumo e desperdício de alimentos em famílias brasileiras. Os resultados apontam que 41,6 quilos de comida são desperdiçados por pessoa a cada ano. Diariamente, cada família brasileira joga fora 353 gramas, o que dá um alarmante total de 128,8 quilos de alimento que deixam de ser consumidos e vão parar nos contêineres de lixo.

>> Leia mais sobre a pesquisa aqui

O estudo também mostrou que na liderança dos alimentos mais descartados estão o arroz (22%), a carne bovina (20%), o feijão (16%) e o frango (15%), presentes nas refeições diárias da maior parte da população.

“O arroz e o feijão, que encabeçam a triste estatística, são dois dos principais ingredientes de um cardápio considerado ideal para suprir as necessidades de nutrientes do organismo humano”

ressalta Gustavo Porpino.

Para tentar explicar essas distorções, a pesquisa constatou ainda que, por trás dos números do desperdício, estão fatores comportamentais como a valorização da fartura, em diferentes etapas do consumo – desde a compra até o preparo do alimento.

A necessidade de comprar em grande quantidade, para manter a despensa abastecida, foi confirmada por 68% das pessoas que responderam à pesquisa e que, por sua vez, afirmaram, em 52% dos casos, achar importante o excesso. Mais de 77% dos participantes admitiram a preferência por ter sempre comida fresca à mesa, o que leva 56% deles a cozinhar em casa duas ou mais vezes por dia, contribuindo com a preservação da ideia de que “é sempre melhor sobrar do que faltar”.

>>Faça o download da revista aqui!<<

Fonte: Embrapa. Imagem: Amazonas1.

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Lenah Sakai

Fundadora e editora do Green Business Post, atua com sustentabilidade empresarial desde 2013. Se tornou vegetaria para combater a banalização da vida e adotou o minimalismo para o consumo consciente e foco em SER e FAZER em detrimento de TER e MANTER. Por considerar a geração de renda o melhor impacto social ao combater a pobreza e a criação de soluções da sociedade para a sociedade o impacto mais eficiente, contribuiu com a fundação do(a): movimento Cultura Empreendedora, holding de startups Ignitions inc., Angel Investors League, DIRIAS - 1ª associação de direito digital do Brasil e ABICANN - 1ª associação das indústrias de cannabis do Brasil.

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Sonia Maria Fonseca
Sonia Maria Fonseca
4 anos atrás

Como faço pra ter acesso as revistas

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